Publicado a
17 de fevereiro de 2025
por
Daniela Ferreira Azul Luís
O Jubileu dos Artistas é um momento especial de encontro entre a fé e a arte, reunindo criadores de diferentes áreas
para viverem uma experiência espiritual única. Roma voltou a acolher este evento de 15 a 18 de fevereiro de 2025,
oferecendo aos participantes a oportunidade de peregrinar, refletir e celebrar a sua vocação artística à luz da fé.
No entanto, esta edição ficou também marcada por alguns desafios, que não impediram que a graça de Deus se fizesse
presente.
A organização revelou-se frágil, levando ao cancelamento de algumas atividades esperadas. A audiência com o Papa, um
dos momentos mais aguardados, acabou por não acontecer devido à sua hospitalização. Apesar destes imprevistos, a
experiência transformou-se numa verdadeira peregrinação, onde cada desafio se tornou uma oportunidade para
aprofundar a fé e viver o essencial deste Jubileu.
Basílica de São
Pedro
Tive a graça de participar na missa presidida pelo Cardeal José Tolentino de Mendonça, um momento profundo de
encontro com Deus. Além disso, a “Noite Branca” foi uma experiência única. A Basílica de São Pedro, iluminada apenas
por alguns focos de luz específicos, revelou uma beleza indescritível, permitindo contemplar de forma nova e intensa
a grandiosidade daquele espaço sagrado. A penumbra, combinada com a arquitetura imponente, criou um ambiente de
recolhimento e mistério, tornando este momento uma verdadeira experiência de fé e arte.
Mesmo com as dificuldades, decidi abraçar o verdadeiro espírito de peregrino e percorri as quatro Portas Santas de
Roma, levando em oração todas as intenções que me confiaram.
Praça de São
Pedro
Como preparação entreguei-me à oração e fui ainda convidada a falar no programa Ecclesia, junto ao padre António
Martins. Um pequeno testemunho do meu percurso e das minhas expectativas para o jubileu.