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Após comunicadoda Conferência Episcopal Portuguesa, ficamos a saber que não será possível nos próximos tempos a celebração da eucaristia com a presença de fiéis, à semelhança do que aconteceu no primeiro momento de confinamento, entre os meses de março e maio de 2020. Uma decisão que se compreende e que deve ser entendida na linha do pensamento que sempre foi transmitido pela autoridade eclesiástica: neste momento de pandemia, como em todos os outros, o nosso compromisso maior é para com a vida de todos.
A igreja diocesana demonstrou em todos os momentos desta crise que queria ser parte da solução e nunca parte do problema. Na nossa paróquia os nossos grupos de voluntários, os do acolhimento e os da limpeza e desinfeção, demostraram uma generosidade enorme no serviço à comunidade, sabendo acolher e fazer cumprir as regras de segurança recomendadas pela CEP e pela DGS.
Mas não foi suficiente o esforço e sacrifício de muitos. Uma vez mais teremos de fechar as portas da nossa igreja. A situação atual agrava-se diariamente com o aumento de casos positivos e com a propagação de novas variantes do coronavírus que a todos nos preocupa. Também muitos dos nossos familiares, amigos e conhecidos também começam a fazer parte dos números. Não fechamos as portas por termos espaços que não cumpriram com as regras de segurança e por não termos capacidade de acolher em segurança. Fechamos porque o SNS encontra-se numa situação delicada, já de todos conhecida pelos canais de informação.
A equipa sacerdotal continuará a celebrar a eucaristia todos os dias. E irá fazê-lo com cada um dos seus paroquianos no coração. Apesar de distantes fisicamente nunca ficará ausente da vida de ninguém.
Rezemos por todos os que continuam a dar a vida para que outros possam viver. Tenhamos presente nas nossas orações todos aqueles que lutam contra este vírus dando-nos a esperança num amanhã onde um mundo novo será possível. Mas este mundo novo só será possível com o contributo de todos. Fechemos as portas da nossa casa e respeitemos o confinamento para não por a vida de ninguém em risco. Mas não fechemos a porta do nosso coração ao sofrimento dos nossos irmãos mais necessitados.
Que o Senhor a todos abençoe, proteja e livre de todo o mal e de todos os perigos, os do corpo e os da alma.
Vosso em Cristo
Padre Nuno Pacheco, scj
Pároco – moderador
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